As razões do meu silêncio...

Esta temporada de silêncio e de afastamento da minha expressão escrita serviu para me dedicar a novas emoções da minha vida que me trouxeram mais maturidade(s)!

Estou a viver duas etapas de vida em simultâneo tão distintas e carregadas de emoções contraditórias, que me é completamente difícil definir o estado de alma em que encontro…

- A viver um novo e lindo amor, que me tem deixado muito feliz e me tem ajudado a cimentar a nova estrutura, que fui criando nos últimos tempos, como mulher.

A ti querido, muito obrigada por todo o amor que me tens revelado de uma forma tão natural, humilde e espontânea. És um homem maravilhosamente especial!

(Eu e o Luis a vivermos um amor muito sereno)

- E a viver a perda eterna do meu querido paizinho, que não resistiu ao cancro do pulmão. Uma dor e um vazio de alma que mais parecem um buraco negro sem limites… O passar do tempo não ajuda, aumenta a saudade, mas uma saudade que nunca tinha sentido antes, é dilacerante.

A ti meu pai, muito obrigada por todo o amor que me dedicaste, pelos valores e emoções que partilhaste e, por teres sido aquele paizinho tão especial! O meu amor por ti é eterno…

(Eu e meu Paizinho, em simultâneo, na luta contra os cancros)

Uma coisa é certa, a vida, que mais parece um jogo do ganha/perde de diferentes etapas com muitos objectivos finais, tem um muito especial:

- Ensinar-nos a viver o presente, sem pensar no que poderíamos ter feito ou no que poderemos vir a fazer. Façamos hoje o registo duma história em que se conjuga o verbo "viver" sem tempos, que simplesmente se resume ao, viver um dia de cada vez!

Beijinhos - Beijinhos